
Podcasts de Ecologia/Composições musicais/Natureza Ecology Podcasts/Musical Compositions/Nature
Podcast by multimidiavillage
Neste espaço estamos disponibilizando, gratuitamente, podcasts sobre ecologia, meio ambiente e biodiversidade. Também incluimos composições musicais de minha autoria, como forma de expressão da linguagem universal que é a música. In this space we are making free podcasts available on ecology, environment and biodiversity. We also included musical compositions of my own, as a way of expressing the universal language that is music.
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Desvendando os sons desconhecidos da terra. A primeira vez que Marcus Maeder fixou um sensor de ruídos no solo foi por curiosidade. Artista do som e ecologista acústico, ele estava sentado sobre a grama da montanha e fincou no solo um microfone especial que ele havia construído. Ele certamente não estava preparado para a algazarra que invadiu seus fones de ouvidos. Eram sons muito estranhos. Havia vibrações, trinados e raspagens. Você precisa de um vocabulário novo para descrevê-los. Maeder percebeu que estava espionando criaturas que vivem no solo. Os ecologistas sabem há muito tempo que a terra abaixo dos nossos pés abriga a maior diversidade e quantidade de vida que quase qualquer outro lugar do planeta. Para o leigo, o solo parece pouco mais que uma camada compacta de terra suja. Mas, na verdade, o solo é um cenário labiríntico de túneis, cavidades, raízes e detritos em decomposição. [...] A vida no subsolo é uma caixa preta. À medida que a abrimos, percebemos como nosso conhecimento é pequeno. A compreensão dessa vida no subsolo é importante porque a ecologia do solo é fundamental. O solo ajuda a transformar elementos nutrientes como carbono, nitrogênio, fósforo e potássio, que alimentam as plantas, para termos comida, florestas ou para preencher o ar com oxigênio e todos nós podermos respirar. Cada organismo do solo produz sua própria trilha sonora. Larvas que se alimentam de raízes emitem cliques curtos enquanto rompem as fibras da sua refeição. Minhocas sussurram enquanto se arrastam pelos túneis, da mesma forma que as raízes das plantas à medida que empurram grãos de terra. Mas as raízes se movem mais lentamente que as minhocas e em velocidade mais constante. Diferenciando esses sons, os estudiosos da acústica do solo pretendem esclarecer questões que ainda estão sem resposta, como por exemplo: quando as raízes das plantas crescem? à noite? durante o dia? somente quando chove? [...] Para sua decepção, os pesquisadores estão descobrindo que nem tudo que eles detectam no solo é novo e exótico. Alguns ruídos são inquietantemente familiares, onde é possível "ouvir locais de construção e rodovias que estão distantes. Até aviões." Ainda não se sabe ao certo qual o impacto da poluição sonora humana sobre a vida subterrânea. É difícil acreditar que não haja nenhum impacto. E os cientistas também estão descobrindo que a orquestra subterrânea de atividade animal começou a ficar em silêncio em grandes trechos de terra, particularmente nas fazendas de agricultura intensiva, onde "as coisas ficam quietas". A redução do ruído indica diminuição da biodiversidade e, portanto, solo menos saudável. Isso coincide com um relatório recente da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) que concluiu que um terço da terra do mundo já sofreu degradação pelo menos moderada, muitas vezes devido à agricultura. Talvez a acústica do solo ajude mais pessoas a perceber a importância do que está em risco. Um projeto iniciado recentemente de ciência cidadã que empresta sensores acústicos para as pessoas ouvirem por si próprias a atividade subterrânea em alguns países europeus. As gravações estão sendo reunidas em uma biblioteca nacional de sons do solo, na esperança de incentivar a conscientização. Fonte (texto/créditos): https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-61793019 Imagem (créditos): https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-61793019 Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=vEngXaIvQWY - Film Music on Piano | Movie Soundtracks: Piano Covers - HALIDONMUS.

A poluição do ar é causada principalmente pela queima dos mesmos combustíveis fósseis que causam as mudanças climáticas. E ar poluído gera muitos problemas respiratórios para todos nós, inclusive elevando a mortalidade devido a doenças cardiovasculares e pulmonares. Além disso, as mudanças no clima podem deixar mais favorável à propagação de doenças transmitidas por vetores e outras doenças infecciosas. Sabe o arroz e feijão do nosso prato? Eles podem ser impactados pelo aumento das temperaturas na Terra. Se chove mais ou menos do que o esperado no campo, a colheita pode sofrer danos e nossa comida ficar bem mais cara. E a mudança no padrão de chuvas é uma das consequências da emergência climática, que já estamos vendo e sentindo no bolso. Existe um ditado popular que diz: “pior cego é aquele que não quer enxergar”. Outra frase verdadeira é aquela que diz: “Quer conhecer a pessoa? Dai poder a ela”. Infelizmente esses dois ditados parece que ainda continuam presentes na grande parte de nossa sociedade, e em muitos governantes, que são responsáveis pela adoção e fiscalização de políticas de saneamento básico e de meio ambiente. Além das interferências das mudanças climáticas no aumento da desigualdade social, redução das florestas e deslocamentos humanos por meio das migrações e também sobre os povos indígenas. [...] Aqui estão apenas 10 maneiras pelas quais já estamos vendo as mudanças climáticas impactando o corpo humano – algumas você já está vivenciando, algumas você pode esperar, enquanto outras são mais discretas. 1º Estresse térmico no coração. 2º Perturbação do sono. 3º Problemas respiratórios. 4º Danos nos rins. 5º Alergias agravadas. 6º Danos à circulação do coração. 7º Infertilidade. 8º Desnutrição. 9º Saúde mental. 10º Micro plásticos encontrados em nossos corpos. [...] Como podemos agir? À medida que nos tornamos cada vez mais conscientes do impacto que as mudanças climáticas têm em nossa saúde, há esperança de que ações sejam tomadas para mudar o futuro. O Acordo de Paris responsabiliza os países para limitar o aquecimento global a menos de 2 graus Celsius. Cientistas e ativistas estão oferecendo soluções para mitigar os riscos. Os governos estão sendo desafiados a agir, e rapidamente. Há esperança. Mas sem uma ação urgente, a saúde humana continuará sendo afetada negativamente pelas mudanças climáticas e o destino das gerações futuras parece sombrio. Fontes (créditos): https://www.euronews.com/green/2022/06/18/infertility-heart-failure-and-kidney-disease-how-does-climate-change-impact-the-human-body https://www.greenpeace.org/brasil/blog/falar-de-mudancas-climaticas-e-falar-sobre-a-sua-vida/?utm_term=&utm_campaign=pareto.de.gsn+-+Sales-Performance+Max+-+DOA%C3%87%C3%83O&utm_source=google&utm_medium=cpc&hsa_acc=3659611372&hsa_cam=16555859233&hsa_grp=&hsa_ad=&hsa_src=x&hsa_tgt=&hsa_kw=&hsa_mt=&hsa_net=adwords&hsa_ver=3&gclid=CjwKCAjw-rOaBhA9EiwAUkLV4ooParl6FgY6i5pzSrMc_SMQi_ojt7679DhM840IS6cZPkSpNBFkThoCnBwQAvD_BwE Imagem (créditos): https://www.greenpeace.org/brasil/blog/falar-de-mudancas-climaticas-e-falar-sobre-a-sua-vida/?utm_term=&utm_campaign=pareto.de.gsn+-+Sales-Performance+Max+-+DOA%C3%87%C3%83O&utm_source=google&utm_medium=cpc&hsa_acc=3659611372&hsa_cam=16555859233&hsa_grp=&hsa_ad=&hsa_src=x&hsa_tgt=&hsa_kw=&hsa_mt=&hsa_net=adwords&hsa_ver=3&gclid=CjwKCAjw-rOaBhA9EiwAUkLV4ooParl6FgY6i5pzSrMc_SMQi_ojt7679DhM840IS6cZPkSpNBFkThoCnBwQAvD_BwE

Estudo revela fatores que tornam as florestas tropicais mais resilientes a mudanças no clima. (*) Em estudos recentes, um grupo internacional de pesquisadores buscou compreender quais aspectos do funcionamento das florestas tropicais podem garantir maior ou menor resiliência às mudanças climáticas globais. Como explicam os autores, em um ecossistema todos os organismos interagem entre si e com diversos fatores ambientais, como temperatura e disponibilidade de água, por exemplo. Essas interações são influenciadas tanto pela diversidade de espécies como pela diversidade de grupos de espécies com funções específicas dentro de um mesmo ecossistema, ou seja, pela diversidade funcional. Outro conceito importante para a compreensão da pesquisa é a redundância funcional – que ocorre quando em um mesmo ecossistema existem várias espécies que desempenham a mesma função. Nesse caso, se uma delas desaparecer, sua função ecológica não estará perdida. No trabalho, os pesquisadores analisaram as relações entre a diversidade funcional e a redundância funcional das florestas tropicais com sua capacidade de adaptação a mudanças. [...] Os resultados das pesquisas mostram que as mudanças climáticas estão alterando as condições da Terra, afetando o clima regional e, em um futuro próximo, o aquecimento global provavelmente causará o surgimento de condições climáticas sem precedentes nas regiões tropicais. Portanto, determinar a distribuição das florestas tropicais mais ou menos resilientes a um clima em mudança e entender os mecanismos envolvidos é fundamental para a conservação da biodiversidade e do funcionamento dos ecossistemas. Fonte (texto e créditos): O artigo Functional susceptibility of tropical forests to climate change pode ser lido em: www.nature.com/articles/s41559-022-01747-6. (*) Com informações de Érica Speglich, do boletim Biota Highlights. https://agencia.fapesp.br/estudo-revela-fatores-que-tornam-as-florestas-tropicais-mais-resilientes-a-mudancas-no-clima/38694/ Imagem (créditos): Vista aérea da floresta estacional semidecidual no Parque Estadual Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio, Estado de São Paulo (foto: Edmar Jr / Wikimedia Commons). Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=fvDL3narpA0. Sunny Mornings.

À medida que os humanos invadem cada vez mais o mundo natural, muitas espécies selvagens lutam para sobreviver. Essa ameaça existencial geralmente é pior perto de centros humanos. Mas não precisa ser assim, sugere um novo estudo. Pesquisadores analisaram registros paleontológicos para comparar a distribuição histórica das 14 maiores espécies da Ásia com suas populações nas florestas tropicais atuais. Eles descobriram que tigres, elefantes, javalis e leopardos na verdade tinham números populacionais mais altos perto dos humanos. Os resultados mostram que, sob certas condições, alguns animais de grande porte podem viver perto de humanos e evitar a extinção. Esses resultados desafiam a narrativa dentro de alguns círculos de conservação de que humanos e megafauna são incompatíveis. Por que alguns animais prosperam perto de humanos? Normalmente, os grandes animais lutam para viver ao lado dos humanos, porque são alvos de caçadores. Essa tendência é chamada de “rebaixamento trófico.” Mas os humanos também podem ajudar os animais, sugere o estudo. No caso de tigres, elefantes, javalis e leopardos, suas populações asiáticas são maiores nas proximidades de humanos. [...] É preciso também termos em mente que muitos animais selvagens, por exemplo da nossa Amazônia, além de serem parte do cotidiano da vida de caboclos, atraem cada vez mais o interesse de criadores e colecionadores de espécimes exóticos. É notável essa vontade de interagir com animais silvestres, levando pessoas, muitas vezes, a negligenciarem a legislação, estabelecendo o trafico de animais silvestres, o terceiro maior comércio ilegal em nosso país. Além das questões legais que concernem à posse, compra e venda de animais silvestres, é importante levantar a questão sanitária. Estudos comprovaram que grande parte das doenças infecciosas emergentes é representada por patógenos causadores de zoonoses e, destes, 72% têm origem em animais silvestres. Portanto, a estreita convivência entre animais silvestres, sem que os mesmos tenham sido devidamente inspecionados por médicos veterinários em criatórios legalizados, pode levar à disseminação de agentes etiológicos causadores de diversas enfermidades ao homem e aos animais domésticos. Fontes (textos/créditos): https://www.euronews.com/green/2022/10/24/defying-extinction-asian-tigers-leopards-and-elephants-can-thrive-near-humans-research-sho https://umsoplaneta.globo.com/biodiversidade/noticia/2021/07/13/humanos-e-animais-selvagens-podem-coexistir-em-paz-novo-estudo-indica-que-sim.ghtml Animais silvestres – convivência e riscos. PDF. Vania Maria França Ribeiro e Luciana dos Santos Medeiros (colaboradoras). UDUFAC. Imagem (créditos): https://www.euronews.com/green/2022/10/24/defying-extinction-asian-tigers-leopards-and-elephants-can-thrive-near-humans-research-sho Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=HeQGJxmT-xI&list=RDMM&start_radio=1&rv=u9QKQF5GPBk - Forever - Peder B. Helland

A poluição sonora dos oceanos é algo real. Muitos acham que o fundo do mar é completamente silencioso. Quem mergulha no oceano a poucos metros de profundidade ou até mesmo quem assiste a alguns documentários na televisão tem a impressão de que se trata de um ambiente muito calmo. No entanto, há muito barulho no mar, como a crepitação de corais e os sons emitidos por cachalotes (uma espécie de baleia), golfinhos e muitos outros animais. Os sons no oceano são naturais, mas hoje estão dez vezes mais altos do que em meados do século XX. E é claro que a humanidade está envolvida nisso. Surgiram, com o passar das décadas, novas tecnologias de navegação e de pesquisas sísmicas (que usam extensas ondas de som a fim de explorar o fundo do oceano e seus recursos naturais) que estão afetando a vida marinha e causando poluição sonora. Um estudo publicado em 2015 analisou a poluição sonora dos oceanos e seus efeitos na biota marinha. Para se ter uma ideia, pesquisas sísmicas intensas atingem uma média de 230 decibéis (dB) – um show de rock atinge entre 105 dB e 120 dB. Esse nível de som afeta a audição dos animais de acordo com a exposição, coloca em risco a comunicação entre espécies e submete o animal a um estresse de longo prazo, o que provoca problemas psicológicos e reprodutivos. [...] Animais marinhos como as baleias usam o som para fazer de tudo, desde comunicar-se e viajar até procurar alimento e encontrar ambientes seguros. O som viaja mais rápido e mais longe na água que no ar e os animais marinhos se aproveitam disso. Mas isso também significa que o zumbido quase constante da poluição sonora subaquática, como o causado pelo tráfego dos navios, pode prejudicar muito o seu modo de vida. Nos últimos 50 anos, o aumento da navegação fez crescer em 30 vezes o ruído de baixa frequência existente ao longo das principais rotas marítimas. Imagine seu vizinho no andar de cima reformando seu apartamento e você em uma importante apresentação profissional em uma chamada de vídeo. Você terá muita dificuldade para ouvir e comunicar-se com seus colegas para fazer um trabalho adequado. É isso que os animais marinhos que vivem ou migram perto dos ruídos humanos precisam suportar na maior parte do tempo. [...] O som de baixa frequência tem longo alcance e pode prejudicar as comunicações entre os animais marinhos em uma área muito grande. Os golfinhos-nariz-de-garrafa, por exemplo, usam todo tipo de sons para comunicar-se entre si. Alguns desses sons podem ser detectados por outros golfinhos a mais de 20 km de distância e são frequentemente prejudicados pelos ruídos de origem humana. Fonte (texto/créditos): https://www.ecycle.com.br/poluicao-sonora-dos-oceanos/ Trilha sonora (créditos): Tomaso Albinoni Oboe & Violin Concerto. Classical Tunes | Música Clássica. https://www.youtube.com/watch?v=pblCSOzzGhM Imagem (créditos): https://www.ecycle.com.br/poluicao-sonora-dos-oceanos/
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