O Tal Podcast
Podcast door Big Lisbon
Um espaço onde cabem todas as vidas, emocionalmente ligadas por experiências de provação e histórias de humanização. Para percorrer sem guião, com uma...
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49 afleveringenChegou a estar na iminência de um esgotamento, porque “tinha muita dificuldade em dizer não”. Sempre disponível para os outros, Cátia Semedo Ramos foi-se esquecendo das suas necessidades, até viver uma depressão. Os sintomas da doença, silenciosamente incorporados, não escaparam à mãe, que, ao testemunhar algumas explosões de choro da filha, a aconselhou a procurar ajuda médica. As lágrimas continuaram a correr, mas, com medicação, sessões de terapia e tempo, ‘desaguaram’ numa nova consciência. A vivência, que Cátia partilha neste episódio, e sobre a qual fala abertamente, em palestras, entrevistas e workshops, surpreendeu muitas pessoas à sua volta, evidenciando a importância de conversarmos, sem tabus, sobre saúde mental, e de sermos capazes de reconhecer o problema e de pedir ajuda. -- Cátia Semedo Ramos [https://www.instagram.com/catiasemedoramos/] considera que a sua melhor história “é contada na primeira pessoa”, e, sem hesitar, apresenta-nos o título: “From the Hood to Hollywood”, ou, em versão portuguesa “do bairro para Hollywood”. Filha de cabo-verdianos, criada no entretanto demolido bairro da Pedreira dos Húngaros, Cátia chegou a Hollywood como uma das batukaderas de Madonna. A viagem aconteceu em 2019, na tour de apresentação do álbum “Madame X”. No regresso a Portugal, esta orgulhosa “Doméstica Rara”, como também se apresenta, formou-se como Coach. Hoje, além de prestar serviço doméstico, trabalha como coach de hábitos e rotinas, é formadora, palestrante, atleta e autora do e-book “20 Receitas Práticas, Económicas e Saudáveis”. Mais recentemente, publicou o diário de autocuidado “My Journal, Hoje eu Afirmo!”.
“Estejamos mais abertos para acolher as nossas crianças!”. Mais do que a expressão da sua experiência profissional e da vivência pessoal, as palavras de Paula Almeida refletem a sua consciência sobre a necessidade de um despertar comunitário. “A mulher negra sempre acolheu”, assinala nesta conversa, entre partilhas sobre a sua própria viagem pela maternidade. Mãe de uma menina que, até ao seu acolhimento, vivia numa instituição, Paula conta como o seu trabalho de intervenção social a alertou para uma realidade que pretende ver alterada: a falta de famílias negras disponíveis para acolher e adoptar as “nossas” crianças. Consciente da força que poderá surgir de um maior envolvimento negro nestes processos, a filha da Dona Martina, neta da D. Guilhermina e bisneta da D. Mariana, partilha um dos ensinamentos recebidos da sua linhagem feminina: “Quem tem um filho, tem todos os outros filhos”. -- Dona de uma longa e vasta experiência em intervenção social e comunitária com crianças e jovens em situação de risco, Paula Almeida soma formações ao serviço da igualdade, e contra a exclusão social. Sempre em busca de novas ferramentas para aproximar grupos, Paula optou pela licenciatura em Estudos Africanos, na variante História e Desenvolvimento, porque viu nessa formação uma via para sustentar o trabalho que desenvolve junto da comunidade negra. A par da ligação aos mais novos, inclusivamente em instituições de acolhimento, Paula atua como técnica de intervenção familiar, facilitando a reparação e regeneração de contextos disfuncionais. Por uma sociedade mais humana.
“Na vida há uma beleza muito grande em vermos as coisas acontecerem”. Sofia Medina Andrade ouviu esta frase em Moçambique, da boca do ex-colega Fernando, e nunca mais a esqueceu. “Fui um livro aberto e voltei preenchida”, conta, plena de tanta cultura que teve a oportunidade de absorver. Na altura ao serviço da organização Médicos do Mundo, a hoje especialista em aquisição de talentos revisita a temporada em Maputo como quem percorre um manancial de aprendizagens. A determinada altura dessa viagem, recorda Sofia, o controlo emocional desapareceu: “Saio do carro, e começo a chorar imenso”. O momento de catarse, na sequência da exposição a testemunhos sobre violência contra mulheres, favoreceu o início de uma busca consciente de autocuidado. Onde a coragem para dizer não, e o merecimento, significam trabalho em construção. -- Bélgica, Brasil, Moçambique e Portugal sinalizam direções na rota profissional de Sofia Medina Andrade [https://pt.linkedin.com/in/sofiamedinaandrade], iniciada a partir da licenciatura em Comunicação e Jornalismo. Depois de sete anos nessa área, com experiência em assessoria de imprensa, gestão de eventos e desenvolvimento estratégico, Sofia encontrou, em 2021, um novo rumo nos Recursos Humanos. Hoje especialista em aquisição de talentos, empenha-se em promover e defender os valores da Diversidade e Inclusão. Não apenas nas empresas por onde passa, mas também aos microfones do podcast “Colour at Work”, projeto que criou para amplificar vozes sub-representadas no mercado de trabalho.
Assistimos a guerras e genocídios como se fossem obras de ficção, das quais nos desligamos quando mudamos de canal ou fechamos o jornal. Acompanhamos a crescente polarização dos debates, e habituamo-nos a repetir a palavra ódio, colada a discursos e campanhas. “Estamos num cruzamento essencial”, nota Maria Gorjão Henriques, para quem “nunca foi tão urgente honrarmos o nome da raça humana”. Facilitadora de consciência sistémica, Maria sublinha: “Ou nos permitimos despertar para a humanidade em Nós, ou nos vamos perder”. Ao encontro de Nós, a também terapeuta, escritora e psicóloga de formação empenha-se em mobilizar a força do “Amor puro e genuíno”, lembrando que a Consciência aliada ao Amor promove Cura. Mas como alimentar este movimento de humanização da vida, quando, conforme aponta, “vivemos num mundo de embalagem, e não de conteúdo?”. Buscamos respostas neste episódio, e todas elas convocam a nossa unidade. -- Formada em Psicologia, Maria Gorjão Henriques [https://www.instagram.com/maria.gorjao.h/] consolidou carreira no mundo financeiro, até ao dia em que decidiu agir de acordo com o que sentia e intuía. Despediu-se, mergulhou numa série de formações na área do desenvolvimento humano e espiritual, e tornou-se facilitadora de consciência sistémica. Cerca de 20 anos depois, dedica a vida a ajudar outras pessoas a encontrarem o seu propósito, e “a fazerem o seu processo de cura emocional e da sua ancestralidade, rumo a um despertar da consciência individual e coletiva”. Para isso fundou o Espaço Amar, a Consciência Sistémica em Portugal, o Campus de Consciência Sistémica e o Lagar das Almas, além de ter criado o movimento internacional “Unidos num só Coração”. Em 2023 publicou o livro “O despertar da consciência com as constelações familiares” e, já neste ano, lançou “Relacionamentos Amorosos - O espelho das histórias e dos traumas familiares”.
Tinha apenas 15 anos quando se tornou um rosto conhecido do grande público, através da participação no concurso televisivo Ídolos, para descoberta de novos talentos musicais. Hoje, aos 31 anos, Solange Hilário recorda os altos e baixos dessa experiência, com o entendimento de que todas as pessoas deveriam ter a oportunidade de viver os desafios de um programa de TV do género. “Ajudou-me a crescer”, conta, sem mascarar dores nem desilusões. “Nos meus sonhos era de uma maneira”, admite, defendendo que conhecer a realidade permitiu-lhe compreender, livre de deslumbramentos, alguns processos de ruptura por que passam os artistas. Apesar das inúmeras pressões para caber numa caixa artística mais vendável, a hoje designer de interiores não se deixou "embrulhar" num destino que não sentia seu. Dona e senhora das suas escolhas, Sol considera que, a par do apoio familiar, sempre teve muita sorte com as pessoas que a acompanharam. Como Manuel Moura dos Santos, que, aos 16 anos, a protegeu do assédio de uma revista masculina para posar nua. -- Mestre na arte da reinvenção, Solange Hilário [https://www.instagram.com/solangehilario/?hl=en] iniciou-se na música, ainda adolescente, mas a sua força criativa não permitiu que ficasse presa ao frenesim da agenda de espectáculos, inaugurada a partir da participação no concurso televisivo Ídolos. Multifacetada, Sol – como é carinhosamente tratada por familiares e amigos – também deu cartas na apresentação televisiva e na representação. Aliás, ainda hoje é reconhecida pelo papel que interpretou na novela angolana “Windeck”, experiência que lhe permitiu mergulhar fundo nas suas raízes angolanas. Hoje dedica-se inteiramente ao design de interiores, área na qual se especializa, através da marca Solange Interiors. Tem 31 anos, é natural de Matosinhos, casada e mãe da Sara, uma menina de 8 anos.
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