Proscénio

A Diana Sá é um dos nomes mais sonantes quando se fala de interpretação em Portugal. Faz teatro desde os 14 anos e estima que a quantidade de espetáculos que realizou chegue a uma centena. São várias também as presenças em televisão, colaborando mais especificamente com a RTP e até em publicidade a podemos ver, como por exemplo no novo anúncio da CUF. É colaboradora da Companhia Cão Danado e do Teatro Oficina. O seu mais recente projeto chama-se Ouve-me de Perto Como se Te Tocasse e pelo que ouvimos está a ser um sucesso!

De Landim, para Guimarães, para Lisboa, para o Porto, a Patrícia passou pela Licenciatura em Teatro da Universidade do Minho e tornou-se numa das figuras mais conhecidas do Teatro Experimental do Porto. A produção corre-lhe nas veias, mas também como atriz fez alguns trabalhos. O mais recente foi A.N.T.I.G.O.N.A , o qual produziu e interpretou com encenação de Gonçalo Amorim. De sorriso jovial, quase que numa constante boa disposição e graciosidade, Patrícia Gonçalves está-se cada vez mais a tornar num nome de referência na produção nacional.

Doutora Cátia, Cátia Faísco ou simplesmente "a Cátia" para os amigos e alunos mais audazes, é conhecida por ser uma apaixonada por dramaturgia e por dramaturgos britânicos em particular. O seu trabalho acerca de Sarah Kane é notável e Cátia faz questão de incutir esta sua paixão por "in yer face theatre" nos seus alunos de Teatro da Universidade do Minho. É uma ávida colaboradora da revista Sinais de Cena, participante e escritora em algumas Leituras no Mosteiro (promovidas pelo Teatro Nacional São João e coordenadas por Nuno M. Cardoso), para além de ter já colaborado em alguns portais online de crítica de espetáculos como é o caso de The Theatre Times. Para além de nos surpreender com a sua habilidade de brincar com as palavras e de as exercitar enquanto exerce funções enquanto professora, Cátia Faísco também usa este seu super-poder para a escrita dramatúrgica, tendo sido a sua última e mais conhecida colaboração com o Coletivo Casa, quando escreveu Abstinência da Purpurina. Ainda não sabemos muito bem o que esperar da conversa, mas isto está garantido: será inspiradora, intensa e descontraída como sempre aqui no nosso Proscénio.

Trata-se de um melhores actores portugueses da atualidade e quiçá de sempre. Muitos hão-de dizer que adoram o Ivo Canelas pela sua voz, outros pela sua naturalidade e carisma e outros ainda só porque se arrepiam quando o vêem em cima de um palco ou no grande ecrã. Uma coisa é certa, a sua versatilidade para o Teatro, o Cinema e até mesmo para Televisão encantam qualquer pessoa que aprecie um trabalho de actor bem feito. Seja como Santos Silva na Hora da Liberdade (sim, foi propositado por ser 25 de abril), como Joca em o Fura-Vidas, Xavier em Filhos do Rock, Javier em Emerald City, Jaime em Filha da lei, Capitão Ribeiro de Carvalho em Soldado Milhões ou até ao vivo em Todas as Coisas Maravilhosas (que por sua vez foi esgotando espaços por todo o país com uma certa ferocidade espetacular), Ivo Canelas é um senhor do Cinema, do Teatro e da Televisão como poucos existem. Trabalhando com realizadores como Marco Martins, Leonel Vieira ou António-Pedro Vasconcelos, tendo passado pelo teatro pela mão de nomes como Diogo Dória, José Wallenstein, Fernanda Lapa ou Jorge Silva Melo, são conhecidas aindas as suas colaborações com séries da RTP com personagens que apaixonaram os portugueses.

De origem bem nortenha, a banda portuense Lazy Faithful tem sido uma constante no panorama de Rock nacional com presenças em festivais de verão como MEO Marés Vivas, Vilar de Mouros ou até no antigo Mexefest, passando por palcos como o Hard Club no Porto, a Musicbox Lisboa ou até em bares onde os concertos são recorrentes, como o All Guimarães ou os Maus Hábitos no Porto. Com um EP e três albuns editados estão-se rapidamente a tornar numa das maiores bandas emergentes. Há quem diga que o seu som nos remete imediatamente para The Who, mas por cá gostamos de dizer que nos faz lembrar The Lazy Faithful.