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À medida que os humanos invadem cada vez mais o mundo natural, muitas espécies selvagens lutam para sobreviver. Essa ameaça existencial geralmente é pior perto de centros humanos. Mas não precisa ser assim, sugere um novo estudo. Pesquisadores analisaram registros paleontológicos para comparar a distribuição histórica das 14 maiores espécies da Ásia com suas populações nas florestas tropicais atuais. Eles descobriram que tigres, elefantes, javalis e leopardos na verdade tinham números populacionais mais altos perto dos humanos. Os resultados mostram que, sob certas condições, alguns animais de grande porte podem viver perto de humanos e evitar a extinção. Esses resultados desafiam a narrativa dentro de alguns círculos de conservação de que humanos e megafauna são incompatíveis. Por que alguns animais prosperam perto de humanos? Normalmente, os grandes animais lutam para viver ao lado dos humanos, porque são alvos de caçadores. Essa tendência é chamada de “rebaixamento trófico.” Mas os humanos também podem ajudar os animais, sugere o estudo. No caso de tigres, elefantes, javalis e leopardos, suas populações asiáticas são maiores nas proximidades de humanos. [...] É preciso também termos em mente que muitos animais selvagens, por exemplo da nossa Amazônia, além de serem parte do cotidiano da vida de caboclos, atraem cada vez mais o interesse de criadores e colecionadores de espécimes exóticos. É notável essa vontade de interagir com animais silvestres, levando pessoas, muitas vezes, a negligenciarem a legislação, estabelecendo o trafico de animais silvestres, o terceiro maior comércio ilegal em nosso país. Além das questões legais que concernem à posse, compra e venda de animais silvestres, é importante levantar a questão sanitária. Estudos comprovaram que grande parte das doenças infecciosas emergentes é representada por patógenos causadores de zoonoses e, destes, 72% têm origem em animais silvestres. Portanto, a estreita convivência entre animais silvestres, sem que os mesmos tenham sido devidamente inspecionados por médicos veterinários em criatórios legalizados, pode levar à disseminação de agentes etiológicos causadores de diversas enfermidades ao homem e aos animais domésticos. Fontes (textos/créditos): https://www.euronews.com/green/2022/10/24/defying-extinction-asian-tigers-leopards-and-elephants-can-thrive-near-humans-research-sho https://umsoplaneta.globo.com/biodiversidade/noticia/2021/07/13/humanos-e-animais-selvagens-podem-coexistir-em-paz-novo-estudo-indica-que-sim.ghtml Animais silvestres – convivência e riscos. PDF. Vania Maria França Ribeiro e Luciana dos Santos Medeiros (colaboradoras). UDUFAC. Imagem (créditos): https://www.euronews.com/green/2022/10/24/defying-extinction-asian-tigers-leopards-and-elephants-can-thrive-near-humans-research-sho Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=HeQGJxmT-xI&list=RDMM&start_radio=1&rv=u9QKQF5GPBk - Forever - Peder B. Helland

A poluição sonora dos oceanos é algo real. Muitos acham que o fundo do mar é completamente silencioso. Quem mergulha no oceano a poucos metros de profundidade ou até mesmo quem assiste a alguns documentários na televisão tem a impressão de que se trata de um ambiente muito calmo. No entanto, há muito barulho no mar, como a crepitação de corais e os sons emitidos por cachalotes (uma espécie de baleia), golfinhos e muitos outros animais. Os sons no oceano são naturais, mas hoje estão dez vezes mais altos do que em meados do século XX. E é claro que a humanidade está envolvida nisso. Surgiram, com o passar das décadas, novas tecnologias de navegação e de pesquisas sísmicas (que usam extensas ondas de som a fim de explorar o fundo do oceano e seus recursos naturais) que estão afetando a vida marinha e causando poluição sonora. Um estudo publicado em 2015 analisou a poluição sonora dos oceanos e seus efeitos na biota marinha. Para se ter uma ideia, pesquisas sísmicas intensas atingem uma média de 230 decibéis (dB) – um show de rock atinge entre 105 dB e 120 dB. Esse nível de som afeta a audição dos animais de acordo com a exposição, coloca em risco a comunicação entre espécies e submete o animal a um estresse de longo prazo, o que provoca problemas psicológicos e reprodutivos. [...] Animais marinhos como as baleias usam o som para fazer de tudo, desde comunicar-se e viajar até procurar alimento e encontrar ambientes seguros. O som viaja mais rápido e mais longe na água que no ar e os animais marinhos se aproveitam disso. Mas isso também significa que o zumbido quase constante da poluição sonora subaquática, como o causado pelo tráfego dos navios, pode prejudicar muito o seu modo de vida. Nos últimos 50 anos, o aumento da navegação fez crescer em 30 vezes o ruído de baixa frequência existente ao longo das principais rotas marítimas. Imagine seu vizinho no andar de cima reformando seu apartamento e você em uma importante apresentação profissional em uma chamada de vídeo. Você terá muita dificuldade para ouvir e comunicar-se com seus colegas para fazer um trabalho adequado. É isso que os animais marinhos que vivem ou migram perto dos ruídos humanos precisam suportar na maior parte do tempo. [...] O som de baixa frequência tem longo alcance e pode prejudicar as comunicações entre os animais marinhos em uma área muito grande. Os golfinhos-nariz-de-garrafa, por exemplo, usam todo tipo de sons para comunicar-se entre si. Alguns desses sons podem ser detectados por outros golfinhos a mais de 20 km de distância e são frequentemente prejudicados pelos ruídos de origem humana. Fonte (texto/créditos): https://www.ecycle.com.br/poluicao-sonora-dos-oceanos/ Trilha sonora (créditos): Tomaso Albinoni Oboe & Violin Concerto. Classical Tunes | Música Clássica. https://www.youtube.com/watch?v=pblCSOzzGhM Imagem (créditos): https://www.ecycle.com.br/poluicao-sonora-dos-oceanos/

Como podemos redesenhar estratégias de conservação de biodiversidade em meio à crise do clima? Não é possível, hoje, bater o martelo a respeito da evolução das tendências climáticas — exatamente como e onde vão ocorrer, e em que grau de intensidade —, mas modelos científicos já predizem que os biomas ao redor do mundo sofrerão grandes alterações na composição de suas espécies. Ou seja: haverá novos ecossistemas, mas ainda existem incertezas sobre quais vão permanecer, e em que lugar do planeta. Por isso os dados de que dispomos são de difícil implementação em políticas públicas de preservação e uso da terra. De qualquer modo, é urgente que se enfrentem os desafios com as armas que hoje temos em mãos. E por que as mudanças climáticas põem em risco as espécies? Porque as condições do clima nas regiões onde elas vivem se tornam inadequadas à sua sobrevivência. Assim, sua subsistência pode depender de elas serem bem-sucedidas em alcançar regiões favoráveis, mas esse processo pode ser interrompido por paisagens ou barreiras que dificultam sua dispersão, como terras agrícolas e cidades. Dado esse contexto, uma das melhores e menos exploradas opções para evitar as extinções decorrentes de mudanças climáticas seria estabelecer uma rede sólida de reservas biológicas e parques nacionais, dentre outros. À mudança do clima se soma a uma série de ameaças que já afetam a conservação de espécies e ecossistemas, como a fragmentação de habitats e mudanças do uso do solo, incêndios e poluição, produzindo efeitos sinérgicos e de difícil previsão e monitoramento. Os maiores castigados pelas mudanças climáticas serão provavelmente os países tropicais, tais como o Brasil. Segundo os relatórios do IPCC - Painel Intergovernamental para a Mudança de Clima -, poderão ocorrer uma série de inundações, em virtude da intensificação das tempestades, e períodos longos de estiagem. Nessas duas situações, a pecuária e a agricultura poderão ser prejudicadas, assim como a sobrevivência de diversas espécies. [...] Se as espécies precisam chegar a novas regiões conforme o clima muda, será que a atual rede de áreas protegidas serão efetivos esforços de preservação? A resposta, talvez uma das mais cruciais aos gestores preocupados com os ecossistemas naturais, urbanos e agrícolas, exige o uso de dados mais sólidos, supercomputadores e abordagens de ciências sociais que considerem a implementação dos modelos de mudanças climáticas e seu contexto de aplicação. Afinal, decisões sobre prioridades de subsistência são tomadas em ambientes do mundo real, onde a biodiversidade e seus movimentos são apenas um dos conjuntos de preocupações. É possível que existam milhões de pessoas em terras que seriam de interesse para políticas de preservação. Como promover a autonomia e a autodeterminação das pessoas que chamam essas terras de sua casa? Como integrá-las aos esforços para mitigar os impactos das modificações climáticas? Projetos para o futuro devem integrar o uso de dados mais sólidos e confiáveis de biodiversidade e cenários de mudanças climáticas com a participação das partes interessadas e dados de ciências sociais já no processo de concepção. Essa abordagem multifacetada é do interesse de todos, pois tem o potencial de otimizar o cumprimento de metas relacionadas ao bem-estar humano no curto e longo prazos. Mas, considerando a enorme lacuna que ainda existe entre ecologia, ciências sociais e governança ambiental, será que chegaremos lá a tempo de minimizar os impactos das alterações do clima? Fontes (créditos): https://serrapilheira.org/mudancas-climaticas-vao-criar-novos-ecossistemas/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Metas_de_Aichi Imagem (créditos): https://serrapilheira.org/mudancas-climaticas-vao-criar-novos-ecossistemas/ Ilustração: Valentina Fraiz - Por: Danilo Neves.

Os cientistas descobriram um ecossistema surpreendentemente rico e densamente povoado que cresce nas profundezas do Oceano Ártico. Enormes “jardins de esponja” – como poderíamos assim dizer - foram encontrados vivendo nos picos de vulcões extintos perto do Polo Norte durante uma expedição de um navio polar de pesquisas. Essas criaturas primitivas são uma das formas mais básicas de vida animal e podem ser encontradas em todo o mundo, desde recifes tropicais rasos até as profundezas do Oceano Ártico. Usando uma câmera muito abaixo do gelo, a equipe capturou imagens dos jardins de esponjas. Depois de analisar as amostras no laboratório, eles determinaram que tinham em média 300 anos. Prosperando no topo dos extintos montes submarinos vulcânicos foram encontrados enormes jardins de esponjas. Com muita pouca luz penetrando na superfície gelada, não há muita comida nessas profundezas. A equipe sugere que as esponjas marinhas podem estar se alimentando de restos de animais que foram extintos há milhares de anos. [...] Este é um ecossistema único. Nunca foi visto nada parecido antes no alto Ártico Central. O Ártico também é uma das regiões mais afetadas pelas mudanças climáticas, com o gelo marinho recuando a um ritmo alarmante. A descoberta destaca o quanto ainda há para aprender sobre as partes mais profundas de nossos oceanos – e o que corremos o risco de perder com as mudanças climáticas. Com a cobertura de gelo marinho diminuindo rapidamente e o ambiente oceânico mudando, um melhor conhecimento dos ecossistemas de hotspots é essencial para proteger e gerenciar a diversidade única desses mares do Ártico sob pressão. [...] Essa descoberta abre caminho para existência de outros oásis de esponjas marinhas no Ártico. Provavelmente esse estilo de alimentação sem precedentes abre a possibilidade de que haja mais desses oásis de esponjas em todo o Oceano Ártico. Certamente há mais áreas de esponjas que são semelhantes a esta posicionada ao longo da cordilheira vulcânica. Tais oásis seriam boas notícias para uma variedade de outras criaturas. Como os corais, as esponjas são engenheiras eficazes de ecossistema. À medida que crescem, elas criam uma variedade de recantos e fendas para outros animais viverem. As esponjas também criam uma superfície pegajosa onde bactérias e detritos podem se instalar. Isso age como um prato de matéria orgânica que atrai outros animais em alto mar. Quando pesquisaram as áreas de esponjas do Ártico, os cientistas também descobriram camarões minúsculos, pequenos vermes e estrelas do mar. Até tufos de corais profundos saíram debaixo das esponjas comedoras de fósseis. À medida que as esponjas se baseiam nas ruínas do antigo ecossistema de fósseis, elas criam novas oportunidades ecológicas. Fontes (textos/créditos): https://www.euronews.com/green/2022/02/09/scientists-discover-huge-sponge-gardens-thriving-deep-under-the-north-pole https://olhardigital.com.br/2022/02/14/ciencia-e-espaco/biologos-se-surpreendem-com-esponjas-marinhas-que-se-alimentam-de-fosseis-no-artico/ https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-hotspot.htm Imagem (créditos): https://olhardigital.com.br/2022/02/14/ciencia-e-espaco/biologos-se-surpreendem-com-esponjas-marinhas-que-se-alimentam-de-fosseis-no-artico/ Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=UdNOqNHxoQI - Classical Music for Brain Power - Bach - HALIDONMUSIC

É um impulso humano natural e político recuar quando ameaçado por uma crise que parece além do nosso controle. O mundo está enfrentando vários desses estresses ao mesmo tempo: escassez de alimentos, inflação, persistência do COVID-19, guerras e os efeitos do aquecimento global. Coletivamente, eles ameaçam a estabilidade e a prosperidade de países ao redor do mundo. Essa ameaça pode acelerar o recuo da globalização e da cooperação internacional que muitos países já iniciaram. Esta não é a lição a ser tirada. A COVID-19, as mudanças climáticas e agora o espectro de uma crise alimentar global demonstram claramente que os problemas do mundo estão muito entrelaçados e ligados, assim como as soluções. O poder da cooperação foi demonstrado na resposta coordenada ao combate da pandemia do COVID-19. É necessário mais cooperação, não menos, para superar outras crises e virão no futuro. Isso pode se aplicar até mesmo à inflação, um problema agudo que muitas pessoas em vários países, esperam que seus governos nacionais resolvam. A inflação está agora mais alta do que em qualquer outro momento desde o início da década de 1980, o que significa que muitas pessoas não podem continuar comprando os mesmos produtos e serviços. A alta inflação em outras economias desenvolvidas ressalta que o aumento dos preços é um fenômeno global, causado em grande parte por interrupções globais no fornecimento de combustível, alimentos e outros bens. [...] O dilema entre o interesse pessoal e o bem-estar da coletividade já foi caracterizado como a tragédia dos comuns. Embora a expressão exista desde o século XIX, ganhou popularidade em 1968, com o lançamento de livro do ecologista Garrett Hardin, no qual o autor alertava para os riscos de perecimento de recursos naturais no caso de sua exploração desmedida. Os COMUNS segundo Garrett Hardin (1968), são os recursos ambientais como o ar, a água, o solo e os recursos ecossistêmicos de uso compartilhado e comum a todas as espécies e que precisam ser utilizados de forma racional e equilibrada evitando assim, o seu esgotamento ou deterioração, o que seria uma verdadeira tragédia para a vida na Terra. As sociedades humanas vivem o paradigma do consumismo. Após a revolução industrial, a humanidade vem atuando massivamente na superfície do planeta, alterando dramaticamente as paisagens naturais. Muito mais do que em outras épocas. É imperioso aceitar que os efeitos das ações descontroladas e inconsequentes dos seres humanos no planeta afetarão em um primeiro momento os sistemas mais frágeis e as comunidades menos favorecidas. Ao final entretanto, todos sofrerão severamente o resultado da insensatez humana. A biosfera disponibiliza o necessário para a vida equilibrada de todos os seus habitantes. Porém não conseguirá atender aos excessos, pois possui uma capacidade de suporte que é finita. Nenhuma política social do terceiro milênio pode ser dissociada de políticas ambientais firmes e protetivas dos ecossistemas e dos recursos comuns, pois caso contrário estará na contramão das possibilidades de permanência e sobrevivência da espécie humana no planeta. Fontes (créditos): https://www.nytimes.com/es/2022/06/20/espanol/opinion/escasez-alimentos-inflacion.html https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/reg/coronavirus-e-a-tragedia-dos-comuns-25032020 https://www.biotadofuturo.com.br/a-tragedia-dos-comuns/ Imagem (créditos): https://br.freepik.com/fotos-gratis/pessoas-segurando-a-terra-em-suas-maos_14668471.htm#query=mundo&position=4&from_view=keyword&track=sph
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