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Numa casa sem televisão e com muitos instrumentos musicais, os cinco filhos do casal Mafalda e Nuno Frazão gastam tempo em aprender música, em improvisos e curiosidades, e crescem ao ritmo das histórias contadas pelos pais. Aqui os heróis são pessoas de carne e osso, com fragilidades que, quando olhadas e acompanhadas, sintonizam em si a esperança e a concretização. Foi o voluntariado que juntou este casal mas antes de umcaminho conjunto, África já tinha convertido Nuno e Mafalda já andava pelas ruas do Porto a conhecer a cidade à noite, pelos olhos e necessidades das pessoas em situação de sem-abrigo. Hoje o sonho continua a juntá-los: incentivando-se na vidaprofissional que cada um desenvolve mas também nos projetos de sustentabilidade e empreendedorismo social que os junta, como mais um tijolo no projeto familiar que assumiram há 14 anos. Nesta conversa, que poderia ter vários capítulos, há ainda tempo para partilhar o que encontram na espiritualidade inaciana, o fio que tudo liga, e a casa onde crescem e ajudam outros a amadurecer.

A banda da paróquia existe desde 2012, mas foi com aJornada Mundial da Juventude Lisboa 2023 que se tornaram ainda mais conhecidos e num circuito internacional, uma vez que o hino «Há pressa no ar» foi produzido por esta banda de Coimbra. Recentemente viram duas músicas nomeadas para os 'Catholic Music Awards', prémios de músicas católica que querem reconhecer e celebrar a criatividade de músicos católicos contemporâneos em todo o mundo”. Vamos hoje conversar co Hugo Monteiro, um dos sete elementos da banda da paróquia.

Tony Neves, em RomaHuambo, 21 de janeiro de 2025. No fim de uma sessão no Instituto Católico (ISPOCAB), abriu-se o espaço de debate. Um missionário ancião, latino-americano, disparou-me esta pergunta: ’50 anos depois, o que pensa da independência de Angola?’. A minha resposta foi clara: ‘a independência é um direito dos povos, só posso alegrar-me e felicitar os angolanos por serem independentes’. Pouco satisfeito com a resposta, avançou com outra: ‘E como português, como vê a independência de Angola?’. Eu brinquei um pouco, agradeci a ‘armadilha’ e reafirmei: ‘como português, como padre, como cidadão do mundo, só me posso alegrar e associar à festa!’. As centenas de pessoas que enchiam o auditório brindaram-me com uma prolongada e animada salva de palmas, mas eu não disse o que disse com o objetivo de agradar. Penso mesmo que todas as independências são um direito inalienável e celebrar 50 anos de uma independência deve ser motivo de muita festa. Mas também há que avaliar.Começo assim esta crónica para saudar a feliz iniciativa da Conferência Episcopal de Angola e S. Tomé (CEAST) de escrever e publicar, a 17 de julho, uma longa e bem trabalhada mensagem para celebrar os 50 anos da independência deste país lusófono. Tem sido muito citada, ora para apoiar ora para contestar algumas das perspetivas ali gravadas. Com 48 densos pontos, acho o esquema feliz e provocador. Começa por referir todos os ganhos de uma vitória frente ao colonialismo. E, depois de deixarem claro que a independência é uma graça a celebrar, os Bispos têm a coragem de pôr o dedos em algumas das feridas abertas e ainda não cicatrizadas. Falar de ‘imperativos para mudança’ é assumir a missão profética de corrigir erros e propor caminhos de futuro assentes nos valores que constroem um país com cidadãos livres, responsáveis e comprometidos. A parte final consta de dez apelos, todos a apontar para um futuro de justiça, paz, democracia e respeito pelos direitos humanos. São interessantes e desafiantes as comparações entre colonialismo e neocolonialismos, as citações das intervenções dos Papas João Paulo II e Bento XVI em Angola, a ligação ao Jubileu da Igreja e seus valores, bem como as referências a algumas das mensagens mais marcantes da CEAST ao longo destas últimas cinco décadas de Angola.

Tony Neves, em RomaJoão Paulo II surpreendeu o mundo em 1990 quando publicou uma ousada e original Mensagem para o Dia Mundial da Paz: ‘Paz com Deus Criador, Paz com toda a Criação’. O Papa Francisco, 25 anos depois, publicou a ‘Laudato Si’ sobre o cuidado da casa comum. Para celebrar estes dois textos inspiradores, o Papa Leão XIV aprovou a nova fórmula de orações para a Missa pela Proteção da Criação. Numa conferência de imprensa, a 3 de julho, foi publicada esta notícia, acompanhada de explicações relevantes. Esta é a 50ª Missa para ‘diversas necessidades e ocasiões’ que constam no Missal Romano. Junta-se às 20 que dizem respeito à Igreja, às 17 relativas a necessidades civis e às 12 para diversas circunstâncias. A razão mais profunda desta ‘Missa pela proteção da Criação’ reside no facto do mundo viver numa situação de grave crise ecológica e ambiental.O Papa Leão XIV celebrou, oficialmente, a 9 de julho, a primeira Missa seguindo este formulário. Simbolicamente escolheu o ‘Borgo Laudato Si’, criado nos Jardins de Castelgandolfo em 2023. Assim, estando em férias nesta vila junto ao Lago Albano, Leão XIV presidiu à Missa Campal (na ‘catedral natural’, assim chamou!) alertando para a necessidade de cuidar da Criação. Começou, num improviso, por pedir orações pela conversão de quantos, dentro e fora da Igreja, ainda não reconhecem a urgência de cuidar da casa comum. Considerou urgente esta conversão, num tempo em que muitos desastres são, em parte, causados pelos excessos do ser humano, com o seu estilo de vida.

Foi na livraria «Fundamentos», que Rui Vasconcelos abriu efechou em Braga, que conheceu a poesia de José Augusto Mourão. O frade dominicano já tinha falecido, mas a sua poesia falava, apontava a uma experiência comunitária e percurso orante, que fez o teólogo permanecer e voltar a ele, anos depois. Se os estudos teológicos, no início, apontavam a uma vida missionária, desfeitas as dúvidas, Rui Vasconcelos tornou-se um investigador, desafiado a perseguir as palavras para chegar ao «mistério de Deus» e ao seu próprio, fazendo do caminho de Abraão o seu. Os poemas de José Augusto Mourão, depois de mergulhar no seu percurso, na sua biografia, nos seus combates contra a instalação, a imitação, e a escolha de permanecer «na soleira», tornaram-se num «caroço de azeitona» que permanece, se descobre e cujo sabor ressoa nos gestos e no sonho de uma Igreja que dê sentido a cada palavra, que cada comunidade seja as pessoas que a compõem e que a liturgia seja um corpo a cada celebração.

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