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LUSOFONIAS – Na República Centro Africana, às portas do Natal
Tony Neves, em Bangui – RCAÉ quase Natal e aterrei em Bangui, a capital da República Centro Africana (RCA). No coração da África, este país francófono ainda anda à procura da estabilidade e da reconciliação nacional, tão importantes como urgentes, para a construção de um Estado de direito.A grande figura da RCA é o Cardeal Dieudonné Nzapalainga, Arcebispo de Bangui. Missionário Espiritano, nasceu em Bangassou (1967), estudou nos Camarões e no Gabão, concluindo a sua Teologia em Paris. Os primeiros anos da sua vida missionária aconteceram em França, onde trabalhou na Obra de Auteuil, com crianças e jovens com vidas em risco.2012 é o ano do maior desafio da sua vida: foi nomeado Arcebispo de Bangui, num período particularmente violento da história do seu país. Liderou iniciativas muito arriscadas, como a da Plataforma Inter-Religiosa para a Paz, que o fez percorrer um país em guerra civil para, juntamente com o líder muçulmano e o líder protestante, apelar e sensibilizar para a urgência da reconciliação nacional. Estas múltiplas intervenções em contexto de violência extrema dão esperança e futuro a este povo que habita o coração da África e angariaram-lhe o título de ‘Cardeal coragem’. Inspirados nele ou sobre ele, foram escritos livros e feitos filmes. Tem percorrido o mundo a fazer conferências e a dar entrevistas. Tudo – diz ele – em nome da paz.
«’Não havia lugar para eles na estalagem’, mas mesmo assim encontramos um espaço» - O acrescento que Pedro Góis gostaria de escrever - Emissão 18-12-2025
«O que torna a sociedade possível?» foi a pergunta cimeiraque desinquietou Pedro Góis e o reteve no estudo da Sociologia. Cedo percebeu que sem conhecer as pessoas a investigação seria estéril e isso levou-o, em anos iniciais, a conhecer a hospitalidade cabo-verdiana do Bairro 6 de Maio, a entrar em casas de zinco, em cheiros de cachupa e sons comunitários. O acolhimento recebido na periferia de Lisboa reconhece-o também em outras geografias: num português que acolhe um desconhecido nas ruas de Paris, num vendedor de castanhas nas ruas em Bruxelas, mas também nos Evangelhos que opta por escutar a cada semana onde encontra desafios para a humanidade. Pedro Góis cultiva a descrição e a incisão das palavras: «’Odiscurso polarizado é uma tática política e, se pensarmos bem percebemos que não é uma solução’; ‘Não havia lugar para eles na estalagem, mas mesmo assim encontramos um espaço. Foi um espaço que se tornou digno, que não era próprio, mas que se tornou digno. E essa é a mensagem’; ‘A imagem da «Última Ceia» é uma metáfora magnífica’». A área das migrações chamaram o Professor de Coimbra paradiretor científico do Observatório, local onde procuram, através da educação, da observação e da análise, contribuir para a elaboração de políticas públicas que gerem melhor integração, mais entendimento sobre comunidades e influenciar gerações para o diálogo e o conhecimento.
Jubileu dos Reclusos - Emissão 13-12-2025
Conversamos com Ricardo Vara Cavaleiro, advogado e voluntário, na diocese de Aveiro, no Estabelecimento prisional, para perceber o trabalho necessário para a sensibilização das comunidades para arealidade prisional, mas ajudando quem está privado de liberdade para entender esse tempo, como "um tempo para Deus”.
LUSOFONIAS - Novos mapas de esperança
Tony Neves, em RomaO Concílio Vaticano II aprovou uma Declaração sobre a Educação Cristã, a 28 de outubro de 1965. 60 anos depois, o Papa Leão publicou a Carta Pastoral ‘Desenhar novos mapas de Esperança’, quando o mundo vive ‘num ambiente educativo complexo, fragmentado, digitalizado. (…). Desde as suas origens, o Evangelho gerou ‘constelações educativas’: (…).. Estas foram, na tempestade, âncora de salvação; e na bonança, vela desdobrada. Farol na noite para guiar a navegação’ (1.2).O direito de todos à Educação é uma das palavras-chave do texto conciliar que permanece atual: ‘‘Perante os muitos milhões de crianças no mundo que ainda não têm acesso à escolaridade primária, como podemos não agir? Perante as dramáticas situações de emergência educativa provocadas pelas guerras, pelas migrações, pelas desigualdades e pelas diversas formas de pobreza, como não sentir a urgência de renovar o nosso compromisso?’(1.3).Diz o Papa Leão que ‘a educação cristã é uma obra coral: ninguém educa sozinho. A comunidade educativa é um ‘nós’ onde o professor, o aluno, a família, o pessoal administrativo e de serviço, os pastores e a sociedade civil convergem para gerar vida. Este ‘nós’ impede que a água estagne no pântano do ‘sempre se fez assim’ e obriga-a a correr, a nutrir, a irrigar’ (3.1).
As mãos do cirurgião e o olhar do médico que aos 95 anos continua focado no paciente - Emissão 11-12-2025
Mais de 12 mil cirurgias, olhar e mãos de médico cirurgiãopediátrico que perduram além dos 47 anos de profissão – hoje, aos 95 anos de vida, António Gentil Martins continua a apontar que mais importante do que qualquer número são as vidas e os pacientes que tratou. A medicina cruzou a sua vida – não só a tradição familiar, mas aquele homem acidentado, no seu percurso quando aos 12 anos ia para a escola, ainda hoje confirma que a sua vocação era a certa, que fazer o possível para ajudar seria a sua forma de vida. Hospital Dona Estefânia, Instituto Português de Oncologia,em Lisboa, consultório, foram contextos de foco no paciente, de persistência no tratar, tantas vezes inovando e levando consigo equipas constituídas para ensinar e aprender. O seu percurso mostra os grandes números, no seu olhar reflete-se a imagem de cada paciente, e a carta que uma criança escreveu onde pediu que os pais fossem agradecer à equipa médica que o tratou – uma criança que morreu e não esqueceu quem o cuidou. Hoje sem exercer, a sua única certeza que tem é que vai continuar a ensinar, quando o seu corpo for doado à ciência e através dele, futuros médicos possam errar, aprender e continuar a tratar.
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