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Histórias Impublicáveis
Podkast av António Trindade
Conversas em torno dos livros dos autores e do texto. Todas as semanas um podcast. Entre conversas e leituras de poemas, recebemos, na Livraria Trinda...
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6 Episoder![episode À conversa com… Almeida Faria artwork](https://cdn.podimo.com/images/88787bf4-c5bf-4d6c-93a5-face4eef70fc_400x400.png)
Almeida Faria, n. Montemor-o-Novo, 1943 Uma conversa em torno da sua obra, da sua experiência como professor e da sua amizade com o pintor Mário Botas. Almeida Faria, ficcionista e professor de Filosofia, publicou, aos dezanove anos o seu primeiro e premiado romance, Rumor Branco, obra de referência de uma nova geração. Além de romancista, é autor de ensaios, contos, teatro, e do relato ensaístico de uma viagem à Índia intitulado O Murmúrio do Mundo. A partir de um conto seu, Os Passeios do Sonhador Solitário, escreveu ainda o libreto para a cantata homónima de Luís Tinoco. Os seus romances receberam diversos prémios, estão traduzidos em muitas línguas e são estudados em vários países. Sobre eles há um número crescente de livros, teses e dissertações universitárias. Na Universidade Nova de Lisboa ensinou Estética, Teoria da Arte, Psicologia da Arte e Teoria da Literatura. Ao conjunto da sua obra foi atribuído o Prémio Vergílio Ferreira da Universidade de Évora, o Prémio Universidade de Coimbra e o Prémio Fundação Inês de Castro. Junta-se à conversa Jaime-Axel Ruiz Baudrihaye que permitiu este encontro.
![episode Uma leitura de… A Paixão, Almeida Faria artwork](https://cdn.podimo.com/images/7ef3bd05-9b0c-4ddb-83cc-2fa4efc5cc98_400x400.png)
Breve apresentação do autor Almeida Faria e leitura do último capítulo de A Paixão, o primeiro livro da tetralogia lusitana. Almeida Faria marca o início de um estilo de uma nova geração de escritores e, com coragem, escreve uma obra que espelha o estado da situação sócio-económica em que o país vivia. Uma obra de leitura obrigatória para quem quer compreender o Portugal no final do século XX. Vera Ribeiro lê o último capitulo de "A Paixão." _______________________ Um projecto daLivraria Trindade [https://www.livraria-trindade.pt]
![episode Nuno Júdice lê poema Nocturno artwork](https://cdn.podimo.com/images/2777b505-d253-4ab5-ac33-2262669aefa0_400x400.png)
Pedro, lembrando Inês Em quem pensar, agora, senão em ti? Tu, que me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a manhã da minha noite. É verdade que te podia dizer: «Como é mais fácil deixar que as coisas não mudem, sermos o que sempre fomos, mudarmos apenas dentro de nós próprios?» Mas ensinaste-me a sermos dois; e a ser contigo aquilo que sou, até sermos um apenas no amor que nos une, contra a solidão que nos divide. Mas é isto o amor: ver-te mesmo quando te não vejo, ouvir a tua voz que abre as fontes de todos os rios, mesmo esse que mal corria quando por ele passámos, subindo a margem em que descobri o sentido de irmos contra o tempo, para ganhar o tempo que o tempo nos rouba. Como gosto, meu amor, de chegar antes de ti para te ver chegar: com a surpresa dos teus cabelos, e o teu rosto de água fresca que eu bebo, com esta sede que não passa. Tu: a primavera luminosa da minha expectativa, a mais certa certeza de que gosto de ti, como gostas de mim, até ao fim do mundo que me deste. Nuno Júdice, in 'Pedro, Lembrando Inês'
![episode À conversa com… o poeta Nuno Júdice artwork](https://cdn.podimo.com/images/1f54db50-6f63-434d-8d26-63a9b92e0abe_400x400.png)
O nosso convidado de hoje é o poeta, professor, ficcionista e editor, Nuno Júdice; junta-se à conversa Jaime-Axel Ruiz Baudrihaye.* Nuno Júdice fala-nos da sua poesia, da criação do texto poético e de alguns assuntos de actualidade política e literária. Nuno Júdice, nasceu em 29 de abril de 1949 (71 anos), na Mexilhoeira Grande, Portimão. É formado “em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa. É Professor Jubilado da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde se doutorou em 1989 com uma tese sobre Literatura Medieval O espaço do conto no texto medieval (Vega, 1991). Tem uma obra imensa em múltiplas áreas, é poeta, ensaísta, editor, crítico literário e ficcionista. Colabora regularmente em jornais e revistas com crítica literária e crónicas. No campo do ensaio sobre temas de poesia, ficção e teoria literária. A sua obra está traduzida em mais de uma dezena de línguas e tem uma produção escrita impressionante. Em janeiro de 2009 assumiu as funções de diretor da revista Colóquio-Letras da Fundação Calouste Gulbenkian. Prémios e actividade literária: 38 livros de poesia publicados até 2019; mais de 20 livros de ficção; uma dezena de livros de ensaio, pelo menos peças de teatro, edições críticas e antologias, e uma imensidade de textos em periódicos; ganhou 16 prémios literários, em que se destaca o Prémio Rainha Sofia; *Jaime-Axel Ruiz Baudrihaye é natural de Espanha, formado em Direito, trabalhou para o estado espanhol nas áreas do turismo e da divulgação cultural, entre outras. Actualmente, encontra-se reformado (a viver em Portugal), mas mantém uma intensa vida cultural e literária, quer como autor, quer como leitor. É um profundo conhecedor da nossa cultura, das nossas letras e tradições. António Trindade
![episode Muriel, Ruy Belo, artwork](https://cdn.podimo.com/images/1adbd6b7-8d51-43c4-8398-88074eca418c_400x400.png)
Ruy Belo, Muriel, Moraes editora, Lisboa, 1976 Ruy Belo nasceu em S. João da Ribeira, pequena aldeia do concelho de Rio Maior, em 1933. Foi aluno do liceu de Santarém e cursou Direito, primeiro na Universidade de Coimbra, depois na Universidade de Lisboa, onde se diplomou em 1956. De partida para Roma, doutorou-se em Direito Canónico na Universidade de S. Tomás de Aquino. Em Lisboa, viria a frequentar também a Faculdade de Letras, terminando em 1967 a licenciatura em Filologia Românica. Além de actividade no domínio editorial, Ruy Belo foi também professor. Leitor na Universidade de Madrid desde 1971, regressou ao país em 1977, vindo a falecer de modo súbito no ano seguinte. Nome de destaque na poesia portuguesa contemporânea, exerceu igualmente intensa actividade de ensaísta e crítico literário. * Aquele Grande Rio Eufrates (1961 [https://pt.wikipedia.org/wiki/1961]) * O Problema da Habitação (1962 [https://pt.wikipedia.org/wiki/1962]) * Boca Bilingue (1966 [https://pt.wikipedia.org/wiki/1966]) * Homem de Palavras (1969 [https://pt.wikipedia.org/wiki/1969]) * Na senda da poesia (1969 [https://pt.wikipedia.org/wiki/1969]) * Transporte no Tempo (1973 [https://pt.wikipedia.org/wiki/1973]) * País Possível (1973 [https://pt.wikipedia.org/wiki/1973]) * A Margem da Alegria (1974 [https://pt.wikipedia.org/wiki/1974]) * Toda a Terra (1976 [https://pt.wikipedia.org/wiki/1976]) * Despeço-me da Terra da Alegria (1977 [https://pt.wikipedia.org/wiki/1978]). * Os estivadores (1974).
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