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Læs mere Podcasts de Ecologia/Composições musicais/Natureza Ecology Podcasts/Musical Compositions/Nature
Neste espaço estamos disponibilizando, gratuitamente, podcasts sobre ecologia, meio ambiente e biodiversidade. Também incluimos composições musicais de minha autoria, como forma de expressão da linguagem universal que é a música. In this space we are making free podcasts available on ecology, environment and biodiversity. We also included musical compositions of my own, as a way of expressing the universal language that is music.
Lixão da moda descartável do Primeiro Mundo.
Cemitério de roupas usadas no Deserto do Atacama. Roupas descartadas por Estados Unidos, Europa e Ásia são enviadas ao Chile para serem revendidas. No imenso deserto do Atacama – no norte do Chile – na altura da cidade de Iquique – situada cerca de 1.800 km da capital Santiago. Sapatos, camisetas, casacos, vestidos, gorros, trajes de banho e até luvas para neve formam uma surpreendente montanha. São peças inexplicavelmente abandonadas em pleno deserto. É roupa descartada pelos Estados Unidos, pela Europa e Ásia, enviada ao Chile para ser revendida. Das 59 mil toneladas importadas todos os anos, grande parte (algo como 40 mil toneladas) não é vendida - acaba no lixo. A maioria fica nas cercanias de Alto Hospicio, uma comunidade com altos níveis de pobreza e vulnerabilidade. [...] Este paraíso das compras abriga um imenso parque industrial onde operam mais de mil empresas que comercializam seus produtos isentos de impostos. Seu lugar estratégico no norte do Chile - a poucos quilômetros do porto do Iquique - transforma a área em um importante centro comercial para outros países latino-americanos como Argentina, Brasil, Peru e Bolívia. Neste local estão instaladas ao menos 50 importadoras que diariamente recebem dezenas de toneladas de peças de segunda mão que depois são distribuídas por todo o Chile para revenda. O negócio é imenso e completamente legal. De acordo com o Observatório de Complexidade Econômica (OEC), uma plataforma que registra diversas atividades econômicas pelo mundo, o Chile é o maior importador de roupa usada na América do Sul, recebendo 90% desse tipo de mercadoria na região. [...] A roupa usada vem em sacos e as pessoas fazem uma seleção dividida em primeira, segunda e terceira categoria. A primeira é das melhores peças, sem defeitos, sem manchas, impecáveis. A segunda pode ter peças sujas ou descosturadas. Na terceira há produtos mais deteriorados. Os empresários deste negócio dizem que as peças de terceira categoria são, sim, vendidas (e que são descartadas 1% de tudo o que é importado). Mas autoridades locais dizem que grande parte acaba em lixões clandestinos. Sabe-se que ao menos 60% [do que se importa] é resíduo ou descartável e é isso que forma os montes de lixo. Fontes (textos e créditos): https://www.terra.com.br/economia/lixo-do-mundo-o-gigantesco-cemiterio-de-roupa-usada-no-deserto-do-atacama,58870738ebfd7ad8ba7d336ce3efd9145h5kgqt9.html https://www.bbc.com/portuguese/geral-60178134 https://www.brasildefato.com.br/2021/11/15/o-lixao-de-roupas-no-atacama-e-o-colapso-da-civilizacao Imagem (créditos): https://www.brasildefato.com.br/2021/11/15/o-lixao-de-roupas-no-atacama-e-o-colapso-da-civilizacao Foto: Martin Bernetti / AFP Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=zvSocOJJMd8. You & Me. Peder B. Helland.
Construir mais ciclovias nas cidades.
Grandes centros urbanos deveriam investir mais em transportes alternativos do que alargar avenidas para mais carros! Grandes centros urbanos tendem a ser projetados para pessoas ricas que têm condições de possuir carro. Numa foto espantosa de Xangai feita em 1991, multidões de ciclistas atravessam uma ponte a caminho do trabalho. Os únicos veículos motorizados visíveis são dois ônibus. Essa era a China dos anos 1990: um "Reino da Bicicleta" em que 670 milhões de pessoas possuíam bicicleta. Os governantes ainda estavam seguindo a orientação de Deng Xiaoping, que definiu a prosperidade como "uma bicicleta em cada casa". Hoje a China é o reino das rodovias de oito pistas. A maioria das megacidades de baixa e média renda pelo mundo afora abandonaram a bicicleta, mas agora precisam recuperá-la. As chamadas megacidades modernas (definidas como aglomerados de pelo menos 10 milhões de habitantes) são os maiores assentamentos humanos da história – e estão crescendo sem parar. O mundo tinha dez megacidades em 1990 e 33 em 2018; segundo as Nações Unidas, terá 43 até o ano 2030. Mais de um terço do crescimento demográfico se dará na Índia, China e Nigéria. Mais carros significarão mais congestionamentos e mais efeitos nocivos às pessoas, ao planeta e à vida urbana. Felizmente, é perfeitamente viável que esses lugares voltem a tornar-se reinos da bicicleta. [...] Muitas megacidades ainda estão em fase suficientemente inicial de seu desenvolvimento para poderem evitar o desvio equivocado em direção aos carros seguido pelas cidades europeias após a guerra. Os prefeitos deveriam estar construindo infraestrutura de recarga de e-bikes, não mais avenidas arteriais. Algumas pessoas têm medo de andar de bicicleta em cidades assoladas pelo crime. Mas muitas pessoas em outras megacidades anseiam por andar de bicicleta. Quase metade dos chineses dizem que gostariam de usar bicicleta para ir e vir do trabalho diariamente, enquanto outros 37% prefeririam ciclomotores ou motonetas. O passo seguinte, algo que já vem sendo feito em cidades de renda alta, é substituir os caminhões de entrega por bicicletas de carga. Quantas vezes um denso emaranhado de problemas tem uma solução única, barata, verde, saudável e low-tech? As cidades inteligentes vão implementar essa solução. Fonte (texto e créditos): https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/06/megacidades-pobres-deveriam-investir-em-postos-de-recarga-para-bikes-eletricas-nao-em-avenidas.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo Imagem (créditos): Carros parados em trânsito de Xangai, na China - Aly Song - 10 mar. 2021 / Reuters. Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=4_u2Gf7c5YY. NOSTALGIAS | NATIVE AMAZING MUSIC | FLUTE COVER BY WUAUQUIKUNA |
A crise climática e o desaparecimento de cidades e países.
Crise climática pode fazer desaparecer de cidades até países inteiros. O aumento do nível do mar ameaça cidades costeiras e nações insulares do mundo todo. O país de Tuvalu – por exemplo - é formado por nove ilhas, no meio do Pacífico, e tem uma população menor do que muitos bairros brasileiros: não chega a 12 mil habitantes, que estão na linha de frente da crise climática. Esse arquipélago, formado ao longo de milhões de anos por corais e erupções vulcânicas, está, em média, a menos de 2 metros acima do nível do mar. É um lugar que pode sumir se o mundo não reduzir as emissões de gases de efeito estufa, fazendo com que o nível do mar aumente e as previsões mais catastróficas dos cientistas se concretizem. O país está sofrendo com as mudanças climáticas agora mesmo, todos os dias. Todos os dias nós vemos o avanço do nível do mar que chega por baixo da terra. Além da erosão nas praias, que vão fazendo as ilhas ficarem cada vez menores, o oceano também invade a terra firme pelo subsolo. Isso causa enchentes e apodrece plantações, que não resistem à água salgada. Com uma economia baseada na pesca e na agricultura de subsistência, as ondas também podem levar o modo de vida dessas pessoas. Tuvalu não é a única vítima em potencial do avanço dos oceanos. Existem muitos países insulares —principalmente no Pacífico, mas também no Caribe— onde um aumento do nível do mar de, digamos, 1,7 a 2 metros pode fazer ou que o país desapareça por completo, porque são ilhas relativamente rasas e pequenas, ou com que a vida se torne absolutamente inviável, basicamente fazendo desaparecer uma nação por completo. [...] Esse não é o único efeito da crise climática que já atinge várias ilhas paradisíacas. Os peixes também estão diminuindo em tamanho e quantidade, o que impacta mais um setor econômico importante, a indústria pesqueira. Um futuro sem redução nas emissões de gases de efeito estufa e que o planeta aqueça 4°C, o nível do mar pode aumentar 15 metros até o ano 2300. Então, você imagina praias como Copacabana e Ipanema com o nível do mar no segundo andar dos prédios. Esse é o cenário que nós temos que evitar a qualquer custo. Fonte (texto - créditos): https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2022/01/crise-climatica-pode-fazer-desaparecer-de-cidades-ate-paises-inteiros.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo&origin=folha Imagem (créditos): Simon Kofe, ministro da Justiça, Comunicação e Assuntos Internacionais (Tuvalu) - faz seu discurso dentro do mar que foi exibido na COP26. O país corre o risco de desaparecer por causa da crise climática - Foto: Reuters. Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=YF2ah8aRUao. Adele - Set Fire To The Rain (Official Instrumental).
Funcionamento do sistema imunológico de acordo com a hora do dia.
Você sabia que o nosso sistema imunológico muda conforme a hora do dia? (*) Quando micro-organismos — como bactérias ou vírus — nos infectam, nosso sistema imunológico entra em ação. Ele é altamente capacitado para detectar e eliminar infecções e reparar qualquer dano causado por elas. Em geral, presume-se que nosso sistema imunológico funcione exatamente da mesma maneira, independentemente se a infecção ocorrer durante o dia ou à noite. Pesquisas realizadas ao longo de mais de meio século mostram que nosso organismo responde de maneira diferente de dia e à noite. A razão para isso é nosso relógio biológico e o fato de que cada célula do corpo, incluindo as células do sistema imunológico, pode identificar a hora do dia. Nosso relógio biológico evoluiu ao longo de milhões de anos para nos ajudar a sobreviver. Cada célula do corpo possui uma coleção de proteínas que indicam o tempo, com base em seus níveis. [...] Mais recentemente, pessoas na faixa dos 20 anos que foram imunizadas com a vacina BCG (contra tuberculose) entre 8h e 9h apresentaram uma resposta imunológica melhor em comparação com as que foram vacinadas entre meio-dia e 13h. Portanto, para certas vacinas, há evidências de que ser imunizado de manhã cedo pode oferecer uma resposta mais robusta. Uma razão para observarmos uma resposta imunológica melhor à vacinação pela manhã pode ser devido à maneira como nosso relógio biológico controla o sono. Estudos mostraram que dormir o suficiente após a vacinação contra hepatite A melhora a resposta imunológica, aumentando o número de células imunológicas específicas da vacina que fornecem imunidade de longo prazo, em comparação com restringir o sono após a imunização. Ainda não se entende totalmente por que o sono aumenta a resposta à vacina, mas pode ser devido a como nosso relógio biológico controla diretamente a função e a localização das células imunológicas durante o sono. Assim, por exemplo, ele envia as células imunológicas aos nossos linfonodos enquanto dormimos para saber que infecções foram encontradas durante o dia e construir uma "memória" disso. Fonte (texto - créditos): (*) Annie Curtis é professora de Medicina e Ciências da Saúde na Universidade Royal College of Surgeons in Ireland (RCSI).Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês). https://www.bbc.com/portuguese/geral-57411013 Imagem (créditos): https://www.bbc.com/portuguese/geral-57411013 - Getty Images. Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=K_nKFBVT-_g. The Lonely Shepherd.
Como o fogo é usado para controlar incêndios?
Como fogo é usado para evitar incêndios no Cerrado e Pantanal. Normalmente apontado como um vilão do meio ambiente, o fogo tem sido cada vez mais usado para prevenir incêndios em unidades de conservação brasileiras. Por meio de queimadas controladas feitas antes da estiagem, gestores de parques e comunidades tradicionais buscam reduzir a quantidade de material inflamável disponível, como capim e folhas secas. A técnica vem sendo usada principalmente no Cerrado, mas já começa a ser aplicada em outros biomas, como o Pantanal e em formações de savana na Amazônia. O objetivo é impedir a ocorrência de grandes incêndios no auge da seca, quando fica mais difícil controlar as chamas e o fogo costuma ser bem mais destrutivo. As queimadas são aplicadas em áreas diferentes de cada vez, para que os animais consigam fugir e a vegetação tenha tempo de se regenerar. Agentes monitoram as chamas para mantê-las baixas e evitar que escapem para outras áreas. [...] As queimas controladas também vêm ganhando espaço nos últimos anos em outros países que têm sido duramente afetados por incêndios, como o Canadá, os EUA, a Austrália e Portugal. Tanto no Brasil quanto em alguns desses países, gestores de parques têm trocado experiências com povos indígenas e comunidades tradicionais, que há séculos manejam o fogo em territórios com grande biodiversidade. Fonte (texto - créditos): https://www.bbc.com/portuguese/brasil-61170389 Imagem (créditos): Queima controlada na Estação Ecológica Águas Emendadas, no Distrito Federal (Brasília/DF). Governo do DF. Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=5bJkS01DbgI. The Sound of Silence || Flute Instrumental.
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