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188 episoderÉ um impulso humano natural e político recuar quando ameaçado por uma crise que parece além do nosso controle. O mundo está enfrentando vários desses estresses ao mesmo tempo: escassez de alimentos, inflação, persistência do COVID-19, guerras e os efeitos do aquecimento global. Coletivamente, eles ameaçam a estabilidade e a prosperidade de países ao redor do mundo. Essa ameaça pode acelerar o recuo da globalização e da cooperação internacional que muitos países já iniciaram. Esta não é a lição a ser tirada. A COVID-19, as mudanças climáticas e agora o espectro de uma crise alimentar global demonstram claramente que os problemas do mundo estão muito entrelaçados e ligados, assim como as soluções. O poder da cooperação foi demonstrado na resposta coordenada ao combate da pandemia do COVID-19. É necessário mais cooperação, não menos, para superar outras crises e virão no futuro. Isso pode se aplicar até mesmo à inflação, um problema agudo que muitas pessoas em vários países, esperam que seus governos nacionais resolvam. A inflação está agora mais alta do que em qualquer outro momento desde o início da década de 1980, o que significa que muitas pessoas não podem continuar comprando os mesmos produtos e serviços. A alta inflação em outras economias desenvolvidas ressalta que o aumento dos preços é um fenômeno global, causado em grande parte por interrupções globais no fornecimento de combustível, alimentos e outros bens. [...] O dilema entre o interesse pessoal e o bem-estar da coletividade já foi caracterizado como a tragédia dos comuns. Embora a expressão exista desde o século XIX, ganhou popularidade em 1968, com o lançamento de livro do ecologista Garrett Hardin, no qual o autor alertava para os riscos de perecimento de recursos naturais no caso de sua exploração desmedida. Os COMUNS segundo Garrett Hardin (1968), são os recursos ambientais como o ar, a água, o solo e os recursos ecossistêmicos de uso compartilhado e comum a todas as espécies e que precisam ser utilizados de forma racional e equilibrada evitando assim, o seu esgotamento ou deterioração, o que seria uma verdadeira tragédia para a vida na Terra. As sociedades humanas vivem o paradigma do consumismo. Após a revolução industrial, a humanidade vem atuando massivamente na superfície do planeta, alterando dramaticamente as paisagens naturais. Muito mais do que em outras épocas. É imperioso aceitar que os efeitos das ações descontroladas e inconsequentes dos seres humanos no planeta afetarão em um primeiro momento os sistemas mais frágeis e as comunidades menos favorecidas. Ao final entretanto, todos sofrerão severamente o resultado da insensatez humana. A biosfera disponibiliza o necessário para a vida equilibrada de todos os seus habitantes. Porém não conseguirá atender aos excessos, pois possui uma capacidade de suporte que é finita. Nenhuma política social do terceiro milênio pode ser dissociada de políticas ambientais firmes e protetivas dos ecossistemas e dos recursos comuns, pois caso contrário estará na contramão das possibilidades de permanência e sobrevivência da espécie humana no planeta. Fontes (créditos): https://www.nytimes.com/es/2022/06/20/espanol/opinion/escasez-alimentos-inflacion.html https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/reg/coronavirus-e-a-tragedia-dos-comuns-25032020 https://www.biotadofuturo.com.br/a-tragedia-dos-comuns/ Imagem (créditos): https://br.freepik.com/fotos-gratis/pessoas-segurando-a-terra-em-suas-maos_14668471.htm#query=mundo&position=4&from_view=keyword&track=sph
Um ativista peruano se casou com o mar em um protesto comovente contra o derramamento de óleo de Callao em 2022, onde cerca de 80 km do litoral foram contaminados pelo desastre ecológico devido ao derramamento de petróleo; a mancha chegou a mais de 2 mil hectares de mar e terra; 500 hectares de reservas de fauna marinha em áreas naturais protegidas foram afetados. A cerimônia simbólica de casamento com o mar foi realizada na praia de Makaha, Lima - a uma curta distância do local onde mais de 11.000 barris de petróleo foram derramados no mar em 15 de janeiro de 2022. Estamos realizando uma ação simbólica, diz Richard Torres, o ativista por trás da declaração de amor. O noivo, Richard Torres, é um ator peruano de 33 anos e um ativista apaixonado pelas causas ligadas ao meio ambiente. Disse ele: Casei-me com o mar para exigir respeito ao nosso recurso natural mais importante, onde estão alojados milhares de seres vivos, que foram atacados pelo terrível derramamento de óleo ocorrido no mar. [...] O ativista ecológico não parou por aí ao casar-se com o mar. Em outros momentos ele já se casou, simbolicamente com árvores no Peru e na Argentina. Evidentemente, toda a ação faz parte de um projeto do ator para disseminar a consciência ambiental por toda a América Latina, e, com esses casamentos simbólicos, ele consegue chamar a atenção do mundo inteiro, ainda que tenha se tornado alvo de piadas. Lançou ao mundo a mensagem de que todos os seres vivos merecem o mesmo respeito. Torres exigiu que as autoridades "assumissem a responsabilidade" pela tragédia marítima, que foi descrita como o pior desastre ecológico do país nas últimas décadas. Durante a cerimônia, Torres “prometeu respeitar e amar o mar” para o resto da sua vida, antes de se atirar à água entre aplausos. Os simpatizantes incluíram atores locais, ambientalistas e surfistas - muitos dos quais querem ver a gigante petrolífera espanhola Repsol responsabilizada pela tragédia. “Esse mar é de todos”, diz Ricardo Garcia, ativista local, “dos ricos, dos pobres, dos atletas, dos pescadores, dos que vendem sorvete, dos que vendem pipoca”. Depois de muitos casamentos verdes contraídos na Guatemala, Chile, Argentina, México, Cuba, Colômbia, Bolívia, Venezuela e Peru, Richard Torres, o primeiro ser humano a contrair matrimônio com uma árvore e o mar, prevê continuar adicionando enlaces ecológicos em seu Livro de família em Honduras, Costa Rica e Espanha, onde chegará a formalizar as próximas núpcias. Espera que a sensação inexplicável de felicidade, paz, veneração, gratidão, fortaleza e respeito que experimenta cada vez que se casa com uma árvore o acompanhe na Europa. E não tem intenção de parar com tantos casamentos. Segundo ele, há pelo menos 13 milhões de razões para continuar trocando anéis: as mesmas que hectares de áreas de bosques desaparecem na terra todo ano. Após ter se casado com árvores e com o mar, o ator explicou que o objetivo é tornar as pessoas mais conscientes de que a mãe natureza precisa ser salva. Ele realmente não pretende parar por aí: ele prometeu levar sua forma de ativismo para vários outros países da América Latina e formar um "harém" ecológico. Fontes (créditos): https://news.un.org/pt/story/2022/02/1779742 https://www.megacurioso.com.br/mundo-verde/39954-isso-e-que-e-amor-a-natureza-homem-se-casa-com-arvore-e-vira-alvo-de-piada.htm http://archivosagenda.org/pt/bodas-com-arvores Imagem (créditos): Reprodução/my foxphilly.com
Quase 75% dos jovens na África dizem que as mudanças climáticas são uma grande preocupação para seu futuro - mas apenas 46% acreditam que seus governos estão fazendo o suficiente para combater a crise. O continente africano tem a população mais jovem do mundo, com cerca de 60% de seus 1,25 bilhão de pessoas com menos de 25 anos. Uma nova pesquisa de entrevistas com 4.500 jovens de 18 a 24 anos em 15 países africanos revela profunda preocupação com a crise climática e o que isso pode significar para o futuro. A juventude africana está na vanguarda da crise climática Mais de 70 por cento dos entrevistados estavam preocupados com o aumento dos níveis de poluição, condições climáticas extremas e a destruição de habitats naturais. Em alguns países, como a Etiópia e o Malawi, os níveis de preocupação foram ainda maiores, com cerca de 90% dos jovens expressando sérias preocupações com o futuro. Para esses jovens, há um forte sentimento de que as mudanças climáticas os afetarão pessoalmente. Mais de um quarto de século após o estabelecimento da COP – A Conferência das Partes da Convenção da Federação das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) - a África continua tragicamente sendo o continente mais vulnerável às mudanças climáticas, e que sofre por isso pois contribui com menos emissões a nível mundial. Apesar de ver impactos devastadores, incluindo infestações de gafanhotos, seca e fome climática, o continente é responsável por apenas 3% das emissões globais. Um estudo encomendado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) mostra que o custo de adaptação às mudanças climáticas em toda a África pode chegar a US$ 50 bilhões até 2050. A pesquisa mostra que os jovens da África estão na vanguarda da experiência das consequências das mudanças climáticas em suas vidas diárias. Secas, inundações, temperaturas extremas e destruição de habitats naturais – as mudanças climáticas já são uma força devastadora que afeta comunidades em toda a África. Os países responsáveis pelas maiores emissões de carbono do planeta não estão na África, mas o continente mais pobre do mundo e o segundo mais populoso do planeta vem sendo diretamente, e intensamente, afetado pelas ações de países ricos. Entre os mais afetados estão agricultores atingidos pela seca, que migrarão para encontrar novas terras aráveis e água potável. Ou que abandonarão as áreas rurais em busca de emprego em centros urbanos. Para piorar, tem a infestação de gafanhotos de proporções históricas que começou há dois anos e ainda causa estragos no leste africano, que depende fortemente da agricultura. A falta ou o excesso de chuva também se agrava no continente. Na publicação, os autores ressaltam que a seca em Madagáscar desencadeou uma crise humanitária. Grandes inundações também ocasionam o deslocamento de populações de diversos países da região e aumentam a insegurança alimentar. Em 2020, o número de pessoas na situação subiu em 40% em relação ao ano anterior. Estima-se que 12% de todos os novos deslocamentos populacionais do mundo ocorreram no leste da África. São mais de 1,2 milhão de deslocados devido a desastres e outros quase 500 mil causados por conflitos. [...] O que os dados dessas entrevistas fornecem é uma maneira mensurável para os responsáveis verem quais são as questões mais importantes para uma das maiores demografias de toda a África. Mostra que os jovens querem e precisam de ações concretas sobre as mudanças climáticas. O caminho para uma revolução verde sustentável no século 21 não será um empreendimento fácil. Texto (créditos): https://www.euronews.com/green/2021/12/10/this-is-what-young-people-living-on-the-frontlines-of-the-climate-crisis-want-you-to-know Trilha sonora: arquivo pessoal - composição musical própria. Imagem (créditos): https://www.brookings.edu/podcast-episode/african-youth-survey-reveals-sustained-optimism-and-shifting-priorities/
Planeta em perigo. O planeta Terra está em perigo e as empresas estão prontas para fazer sua parte. Temperaturas crescentes e padrões climáticos severos – antes riscos que estavam no horizonte – agora chegaram. Inundações trágicas na Europa e na Ásia, tempestades intensas rolando pelas Américas e ondas de calor recordes no Ártico contam a mesma história: as mudanças climáticas estão se desenrolando em tempo real. A devastação do nosso meio ambiente não deveria ser uma surpresa. Nas últimas três décadas, as emissões globais de gases de efeito estufa aumentaram mais de 60%. As temperaturas estão agora 1,2 graus Centígrados acima dos níveis pré-industriais – desconfortavelmente perto do limite de 1,5 graus necessário para preservar nosso meio ambiente. [...] De acordo com estimativas das Nações Unidas, a inteligência artificial e a digitalização podem ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 10 a 20 por cento nesta década. De fato, o Acordo Climático de Paris afirma que “acelerar, incentivar e permitir a inovação é fundamental para uma resposta global eficaz e de longo prazo às mudanças climáticas”. No entanto, não estamos nem perto de onde precisamos estar com a inovação verde. Metade das tecnologias necessárias para nos ajudar a atingir zero emissões líquidas até 2050 ainda estão em fase de protótipo hoje. Ao todo, precisamos entre US$ 78 trilhões a US$ 130 trilhões em novos investimentos para acelerar esse processo. A única maneira de realizar a promessa de inovação é por meio de uma colaboração mais profunda entre empresas e governos. Precisamos que as empresas invistam em P&D e que o governo estabeleça estruturas que ajudem a liberar o capital necessário para financiar tecnologias verdes. [...] Se colaborarmos para desbloquear o potencial da inovação, juntos podemos moldar um futuro mais sustentável. Fontes (textos e créditos): https://www.weforum.org/agenda/2021/11/first-movers-coalition-the-planet-is-in-peril-and-business-is-ready-to-do-its-part/ https://exame.com/ciencia/20-sinais-de-que-o-planeta-esta-em-perigo-e-nos-tambem/ http://www.institutoativabrasil.org.br/?pg=noticia&id=223 Imagem (créditos): http://www.institutoativabrasil.org.br/?pg=noticia&id=223 Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=sG52A719Dlw. Haendel - Sarabande Extended. IExtended You.
Em 2005, diversas árvores de pinheiro-amarelo com séculos de idade morreram de repente em 6 hectares de floresta na parte norte das Montanhas Rochosas, no Estado norte-americano de Montana. Elas estavam sendo dizimadas por besouros-dos-pinheiros, uma praga que se infiltra nas árvores, do tamanho da ponta de uma borracha de um lápis. Os besouros nativos eram a causa imediata, mas a razão por trás dessa mortalidade sem precedentes naquela região e ao longo das Montanhas Rochosas eram os invernos, que não são mais tão frios como costumavam ser. Em Montana, no final dos anos 1970, temperaturas de -34 °C ou até -40 °C eram comuns no inverno, às vezes por semanas a fio. A temperatura mais baixa já registrada em Montana é de -57 °C. Mas, atualmente, as temperaturas mínimas de inverno raramente caem abaixo de cerca de -18°C. E, quando caem, elas duram apenas um ou dois dias, o que não é suficiente, nem de perto, para controlar os besouros-dos-pinheiros, que produzem seu próprio anti-congelante natural. Em questão de três anos, mais de 90% daquela floresta havia morrido. As árvores foram então derrubadas e transformadas em polpa e, depois, em papelão. Mas isso não foi tudo. Árvores estavam morrendo em todo o oeste da América do Norte. Entre 2006 e 2007, a Colúmbia Britânica, no Canadá, perdeu 80% dos seus pinheiros-da-praia adultos, que deixaram de ser um sumidouro de carbono (que absorve mais do que emite), para se tonarem fonte de carbono, que emite mais do que absorve. As árvores continuam a morrer em todo o oeste norte-americano. [...] Assistir ao fim daquela floresta despertou nas pessoas um interesse renovado pelo que estava acontecendo com as árvores em Montana e em outras partes do mundo. [...] Mas, nos últimos anos, os cientistas começaram a descobrir a importância da genética ancestral das árvores, com cada vez mais evidências, demonstrando que elas desempenham funções fundamentais para o futuro das florestas da Terra. Essas pesquisas seguem-se aos esforços de um grupo de entusiastas das árvores para tentar reproduzir as maiores dessas gigantes em viveiros especiais, chamados de "bibliotecas vivas", para garantir a preservação do DNA dessas árvores. Um pequeno grupo de pesquisadores está desvendando minuciosamente as consequências das mudanças climáticas para as florestas antigas em todo o mundo - as florestas seculares, que conhecemos e amamos. O primeiro desses estudos - uma pesquisa de 2012 - combinou dados do número de anéis das árvores, registros climáticos e projeções do clima futuro no sudoeste dos Estados Unidos. Conclusões preliminares mostram que as mega-secas do futuro, causadas pelas mudanças climáticas, poderão ter impactos devastadores sobre as florestas da região. O ponto fundamental da questão é que, mesmo se as temperaturas do ar subirem de forma linear, a capacidade de retenção de água da atmosfera aumenta exponencialmente. Isso significa que a atmosfera está ficando mais sedenta em ritmo acelerado e as secas extraem cada vez mais água do solo, das árvores e de outras plantas. [...] A genética das grandes árvores está desaparecendo. Alguém precisa cloná-las e manter um registro. Ninguém sabe o que elas significam. [...] Aprender a propagar esses materiais vivos pode ser algo valioso para não perdermos a combinação genética única representada por essas árvores. Essencialmente, criar essa arca de material de árvores antigas poderá ajudar outras florestas a aumentar sua diversidade genética e sua capacidade de se adaptar ao nosso mundo em rápida transformação. Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-61992547 Imagem: https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-61992547 Trilha sonora: acervo pessoal
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