Blá Blas.fêmeas: Encontros no Feminino

O Dia Internacional da Mulher é um dia de luta, mas a luta também é feita de sorrisos, de amor e de arte. Hoje o Blá Blas.fêmeas faz também um ano e isso é para mim motivo de muita celebração. O episódio de hoje é essa celebração, da mulher, dos projetos que seguem movidos a amor, do feminismo anti-patriarcal e anti-capitalista. Para marcar este dia decidi espalhar arte em forma de palavras. Poesia escrita por mulheres poetas e lida por pessoas da minha vida, que são cada uma delas uma forma de luta e de amor. A todas as mulheres inspiradoras que participaram, um enorme obrigada. A todos os homens maravilhosos que escolhem caminhar connosco, obrigada. Pelas mulheres, pela Mãe Terra, pelos homens, pelo mundo! 1 - Marta Santos, com um poema de Louise Glück A Marta tem um lindo projeto chamado Voz das palavras, vão lá espreitar. 2 - Fabrício Garcia, com um poema de Ana Estaregui O Fabrício é um poeta que nos apresenta sempre as muitas dimensões que cabem no ser amparadas em afeto. 3 - Inês Carmo Costa, com um poema de Rupi Kaur A Inês é uma maravilhosa professora de yoga que traz todo o seu coração a cada prática e é ela poesia em movimento. 4 - Filipe Santos, com um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen (Mar) O Filipe é actor, escritor e mil coisas, entre elas, um homem sempre à procura de ser melhor. 5 - Aline Tavares, com um poema de Clarice Lispector (do livro As Palavra) A Aline é uma escritora e uma ativista pelos direitos e vozes de todas as mulheres. 6- Mariano Adrians, com uma poema de Rosario Castellanos (El otro) O Mariano é alguém que nas ruas de Santiago do Chile me trazia conversas inspiradoras, que falava sobre o mundo feminino de forma informada e esclarecedora. Uma honra ter participado na huelga do 8M 2020 ao seu lado. 7  - Susana Anastácio, com um poema de Maya Angelou (Mulher Fenomenal) Eu, que levo este projeto com todo o coração. 8 - João Mogas, com um poema de Natália Correia (Queixa das jovens almas censuradas) Não sei bem como, mas o João tornou-se o meu companheiro desta caminhada pelo mundo dos podcasts. É um músico incrível. 9 - Fátima, com um poema de Francisca Aguirre (Hace tiempo) A Fátima é uma mulher em descoberta e pelo caminho vai cuidando do planeta Terra através da sua profissão e dedicação.

Antes de afinarmos a voz ou tocarmos a tecla certa do piano, o som é uma forma de mergulho interior e de expressão, um movimento interno e externo que termina em dança. A Helena Reis leva o som, a música e a arte a muitas pessoas, a todas as mulheres, e também homens, com quem partilha horas de ensaios e palcos, aos amigos que têm a honra de escutar as suas divagações no piano, e a todos aqueles que têm a sorte a poder ouvir. A Helena faz da arte uma viagem, ao eu mulher, ao individual, à comunidade e ao todo. Um episódio longo, um encontro de duas grandes amigas com linguagem própria. Um episódio com música. Obrigada @helenah.reis @vozestradfemininas_ccs @circular.vozes @tiagoramosamaral Um grande obrigada ao @_joaomgs

A Francisca teve a generosidade de partilhar desde o seu lugar de mãe, a experiência de ter uma filha que se assumiu como lésbica e todas as implicações que isso tem. É um episódio de amor, de muito amor, de uma honestidade crua sobre o seu próprio processo e aprendizagem, e esperamos que possa chegar a quem precisa dele. O mundo é diverso e o nosso olhar pode mudar a vida dos outros. Francisca do Vale (franciscadovale)

Desta vez temos connosco a Catarina Marques Rodrigues, jornalista e activista. Uma mulher que questiona, com a qual vamos passar uma hora a pensar sobre a situação dos direitos LGBT em Portugal, não apenas ao nível das leis, mas também da aceitação por parte da sociedade. Uma desconstrução do nosso próprio pensamento e do mundo que nos rodeia. Susana Anastácio (@su.a.sur) Catarina Marques Rosrigues (@catarinamarquesrodrigues)

Continuamos esta conversa sobre a relação com o corpo, todas as dores que a mesma tem vindo a significar ao longo dos anos, mas também nas pequenas soluções do dia-a-dia que podem fazer toda a diferença. O nosso convite, de coração aberto, à entrega a uma nova relação com o próprio corpo, e com consequência com toda a nossa existência. Entretanto, a Thamyris tem feito um enorme sucesso no Brasil com a forma direta e bonita como aborda o tema do corpo, e a mensagem chega a cada vez mais mulheres. Isso significa que seremos cada vez, com uma rede de apoio cada vez maior e mais consciente. Assim sendo, convida outras pessoas, homens e mulheres, a escutar este nosso presente. E deixem-nos uma força nas redes sociais. Thamyris Stuart @thamyrisstuart Susana Anastácio @su_anastacio Não esperes por amanhã para começar a gostar de ti!