
Medita Cristão
Podcast von Bruna Andrade
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Para Thomas Merton nada é mais estranho para a Contemplação do que o modelo cartesiano do "Penso, logo existo" de René Descartes. No caminho contemplativo, o ser humano descobre que sua existência não depende do pensamento, mas de algo mais profundo: a consciência silenciosa que permanece quando o pensamento se aquieta. "No silêncio do intelecto, Deus é conhecido. Quando o pensar cessa, o Ser se revela".

"Há um caminho que não se percorre com os pés, mas é trilhado com o coração. A via contemplativa é isso: Cessar o fazer e abrir-se ao Ser É o chamado do coração para voltar o centro, Onde Deus nos espera em Silêncio"

Trilhar um caminho que vai da alienação perante Deus até o resgate do "Paraíso Perdido". Thomas Merton vai então usar o "Mito do paraíso perdido" como símbolo da condição espiritual do Ser Humano. O paraíso perdido não como lugar geográfico do passado, mas como uma realidade interior esquecida. O mito fala da queda da consciência.

Há um saber que enche a mente, Mas não sacia o coração! Que fala de Deus como se fosse possível ConTê-lo em palavras. Há outro saber que não se aprende nos livros E que nasce quando tudo se cala, No silêncio. No primeiro eu falo, No segundo eu escuto. No primeiro tento controlar, No segundo deixo-me conduzir No primeiro o Eu se defende, No segundo o Eu se rende. Então percebo que Deus não é um objeto a ser estudado, mas uma Presença a ser acolhida. Não é um conceito para a mente, Mas um encontro para o coração. Quando o saber se esgota e o silêncio se abre que finalmente conheço: Não sobre Deus, mas Deus em mim. "Já não sou eu quem vivo, mas Cristo vive em mim". (Gálatas 2:20)

Esvaziar-se Não como quem perde, Mas como quem abre espaço. O Eterno se fez tempo O Todo se curvou em silêncio Num gesto de amor sem medida Kenosis é esse chamado: Descer, Desarmar-se, Ser pequeno, Ser simples, Ser nada, Para que o Tudo floresça. Não é anulação, É revelação. Quando o cálice se esvazia, Pode finalmente ser preenchido. E o coração Livre de si mesmo, do Falso Eu Torna-se morada do Mistério.























